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24.11.13

Inova Gastronomia 2013

Como fotógrafa do Empratado, fiz parte da imprensa convidada para a cobertura do Inova Gastronomia, um encontro de Chefs de todo o Brasil que se realizou pela segunda vez em João Pessoa no estado da Paraíba. 
Fui carinhosamente acolhida pela equipe da Andrade Eventos e por professores e alunos do Senac nas instalações do Sesc, onde decorreram palestras, show cookings, degustações, convívios, almoços e jantares, que ao longo dos dias preencheram muitos cartões de memória e geraram muitos textos, matéria posteriormente lapidada e publicada.
Uma vivência memorável, oportunidade de conhecer prestigiados chefs, jornalistas das principais revistas e sites da especialidade e muitos habitantes de João Pessoa, envolvidos no evento. Neste mundo que sinto cada vez mais o meu, onde paixão, técnica e sabedoria de quem cria obras aprazíveis à vista e ao palato e de quem as regista em palavras e imagens, se intersectam. 
Por acréscimo ainda conheci novas frutas, aromas e cores numa visita ao fervilhante Mercado Central. Da hospitalidade sentida ficou a vontade de voltar para conhecer bem a cidade e as praias.

Chefs


















Locais

Sesc
Mercado Central



Espaço Roccia e Bar Vila Cariri


Pratos







3.10.13

Mercado Municipal de São Paulo

O famoso pastel paulista 
Foi o primeiro local que visitei na cidade, no dia seguinte à nossa chegada. Nestes dois anos, cada  vez que volto descubro algo novo. Encontro-o sempre lotado, seja fim de semana ou dia de trabalho, quando muitas pessoas aproveitam para almoçar no mezanino que suporta a área de restauração [construído neste milénio]. É onde se degusta a famosa sanduíche de mortadela com uma altura respeitável em camadas, ou se aprecia o pastel tão enraízado na cultura gastronómica paulista. Há recheios para todos os gostos e a massa fina e crocante convida ao chopp. 
Situado no centro da cidade na margem do rio Tamanduateí, o Mercadão como é conhecido pela população, veio substituir há 80 anos o mercado central que funcionava a céu aberto na 25 de Março. Começou por ser um espaço visitado por donos de restaurantes e comerciantes, hoje atrai turistas do mundo inteiro que fazem parte dos 30 mil visitantes diários e serve de ponto de encontro para os paulistanos.
Encontra-se quase tudo aqui numa diversidade de produtos nacionais ou importados, desde temperos e conservas, a bacalhau e enchidos/embutidos, mas o mais fascinante é a apresentação das frutas. Os comerciantes parecem competir entre si para tornar as bancas mais atractivas, as pirâmides de frutas cuidadosamente empilhadas proporcionam um espectáculo colorido e harmonioso. 
Não sendo o melhor local para comprar pela inflação que o número de turistas provoca, é um lugar emblemático da cidade, de visita obrigatória para quem chega. 
Nas redondezas do mercado existem locais de comércio intenso [lojas consecutivas] para conhecer a pé, como a avenida Mercúrio e rua de Santa Rosa, onde se concentram as lojas de cereais e sementes, o bairro do Brás com ruas de comércio por temas [madeiras, tecidos, couros etc], a famosa rua 25 de Março e outras como a Paula Souza conhecida pela Central do Sabor e os produtos para hotelaria. Subindo por São Bento, chegamos ao coração da cidade, onde edificações com história podem ser visitadas, como o Páteo do Colégio e a Sé de São Paulo.
O projecto do edifício que ocupa mais de um hectare, é do arquitecto e engenheiro Francisco de Paula Ramos Azevedo, responsável também pela Pinacoteca e Teatro Municipal.

2.12.11

Ceagesp


Visitei o CEAGESP da cidade de São Paulo num dia de varejão, a convite da Adriana que tive o prazer de conhecer quando cheguei ao Brasil.
Este entreposto comercial constituído por 13 unidades em todo o estado de São Paulo, cada uma similar ao MARL de Lisboa, abastece os mercados do mesmo estado.
A unidade de São Paulo situa-se na Vila Leopoldina e lá podemos econtrar peixe, carne, frutas, legumes, flores e plantas a preços em conta, com a confiança e orientação das cotações diárias do atacado, que podem ser consultadas no site
Apesar de praticar um comércio de atacado ou grossista, também organiza varejões, ou seja a venda ao público em quantidades menores.
Existem bancas de produtos orgânicos e a maior feira de flores do país tem lugar aqui, onde mais de mil produtores expõem numa área de 2 hectares. Adorei este sector onde tenciono voltar para comprar alguns arbustos e trepadeiras. 
Outra descoberta que me deixou radiante foi a existência de enchidos portugueses uma raridade por aqui, há de carne, morcelas e farinheiras.Fica a dica para algum português desesperado como eu :)
Ah! e o estacionamento é gratuito, facto não muito comum nesta cidade.

Horário do Varejão
Sábados: 6h às 12h30 
Domingos: 7h às 13h –entrada pelo portão 3
Quartas-feiras: 14h às 22h –entrada pelo portão 7

12.6.11

Fascinante Istambul I

Em Março passei uma semana nesta cidade encruzilhada de culturas. A curiosidade era tanta que nem o mau tempo (neve) me demoveu a conhecer o povo, a história que paira em cada local, as mesquitas, a comida de rua, dos restaurantes e os mercados. Adorei e registei :)
Hoje publico as imagens relacionadas com o tema do blogue.
Pão turco feito na montra do restaurante The Han.

As variadas mezes (entradas) que por si só podem ser uma refeição.

Vinho turco, a tradicional baklava e a bebida nacional com anis, que tem a particularidade de se tornar opaca com a adição de gelo, o raki.
O incontornável chá de maçã, os sumos de fruta fresca por todo o lado e as bancas com simit, castanhas, milho assado.... 
Imaginem a perdição de morar ao lado do Spice Market ( mercado egípcio).

Nota-Nas próximas semanas vou estar ausente da cozinha. Receitas só conseguirei publicar as do trabalho que desenvolvo, com meses de antecedência para a revista Chocolate.

9.5.11

Tarte com flores de curgete

A necessidade de consumir as flores de curgete aliada ao stock de produtos biológicos existente no frigorifico, foi o ponto de partida para criar esta receita.

Ingredientes
1 massa quebrada fresca
3 ovos
2 cebolos roxos
1 curgete média
1 cabeça de alho fresco
1 colher de sopa de folhas de manjericão limão picadas
1 colher de sopa de tomate seco picado
200 g de ricotta
50 g de leite gordo
12 tomates cherry(em rama)
10 flores de curgetes
parmesão ralado para polvilhar
Sal e pimenta moída

Forre a forma de tarte com a massa quebrada e leve ao forno a alourar, temperatura 180º.
Com o pelador de legumes corte fatias finas longitudinais da curgete.
Coloque uma panela ao lume com água e quando atingir a ebulição, mergulhe durante alguns segundos as fatias(20 segundos) e as flores de curgete(5 segundos). Reserve.
No copo de um robot junte os ovos, os cebolos, o alho, o tomate seco, as folhas de manjericão, a ricotta, o leite, o sal e a pimenta e triture 5 segundos.
Monte a tarte: sobre a massa coloque as fatias de curgete, deite a mistura de ovos por cima, distribua os tomates e as flores sem as submergir no liquido, polvilhe com parmesão e leve ao forno a 180º C por 25 minutos ou até alourar.Retire e sirva.
Os ingredientes utilizados na confecção da tarte, foram comprados na banca de produtos biológicos da Feira Rural do Parque das Nações, que se realiza no 1º sábado de cada mês.
              

26.4.10

Paladares ao Sul I


Hoje venho partilhar experiências vividas por terras algarvias.
O convite para participar no Paladares ao Sul, veio da Associação Sotavento Algarvio, organização sem fins lucrativos, que promove o património natural, cultural e gastronómico da região Este do Algarve.
Nesta estadia desfrutei da companhia das ilustres: Ameixinha, Carlota, Gasparzinha,  Laranjinha, Monica e Pipoka.
A nossa anfitriã foi a Margarida apoiada pela Ana Santos.
Ficamos confortavelmente instaladas no hotel Quinta do Marco, situado a 6 km de Tavira na zona serrana.
Foi um programa intenso, tanto na aprendizagem como na degustação ;)

Na sexta feira pela manhã, com partida da aldeia da Fuzeta, embarcamos conduzidas pelo Ricardo Badalo da empresa Passeios na Ria Formosa.
O Ricardo deu-nos a conhecer a fauna, flora e também a história da Ria, com paragens explicativas ilustradas por fotos.
A empresa desenvolve outras actividades como observação de golfinhos (ao que consta com muito sucesso) e pesca desportiva
O Parque Natural da Ria Formosa caracteriza-se pela presença de um cordão dunar arenoso litoral (praias e dunas) que protege uma zona lagunar. Uma parte do sistema lagunar encontra-se permanentemente submersa, enquanto que uma percentagem significativa emerge durante a baixa-mar. A profundidade média da laguna é de 2 m. Este sistema lagunar de grandes dimensões – estende-se desde o Ancão até à Manta Rota – inclui uma grande variedade de habitats: ilhas-barreira, sapais, bancos de areia e de vasa, dunas, salinas, lagoas de água doce e salobra, cursos de água, áreas agrícolas e matas, situação que desde logo indicia uma evidente diversidade florística e faunística.
A presença dos homens acompanha a Ria em toda a sua extensão materializando-se, sobretudo, em núcleos urbanos, construções isoladas e aldeamentos turísticos.
A pesca e as necessidades de defesa, eis duas das razões que juntaram os homens neste Sotavento Algarvio: Cacela, dominada pela sua fortaleza setecentista; Tavira, que já foi romana e árabe; a Fuzeta, que se originou num arraial de mareantes; Olhão, uma cidade que parece transposta de um qualquer Norte de África; Faro, provavelmente a Ossonoba de que falavam os antigos. Texto retirado da página do ICN

Antes do almoço ainda houve tempo para uma visita ao mercado de Olhão, famoso pela diversidade de peixe e marisco.
Os barcos de pesca abastecem diariamente o mercado, assim a um preço razoável comparando com os mercados de Lisboa, é possível comprar peixe com garantia de frescura.

Um post não basta para transmitir os acontecimentos e imagens dos 3 dias,assim voltarei a este tema.