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8.1.14

Ceviche de atum

Após 2 [longos] anos sem conseguirmos reunir a família, as 2 últimas semanas foram vividas plenamente.
O Tiago e a Rita chegaram e fizemos um tour pela cidade seguido de uma pequena pausa natalícia em casa. Cozinhei com contenção, pela viagem que se avizinhava e pelos 30ºC que se faziam sentir. Mas não faltou o bacalhau assado com batata a murro e legumes na noite de Natal e um churrasco de picanha, serenado a banhos de piscina no dia 25. Na mesa o arroz doce, o crema catalana, as rabanadas com calda e a torta de Azeitão também marcaram presença.
Partimos para Paraty, Angra dos Reis e Rio de Janeiro, onde no dia 30 festejamos o meu aniversário no Marius degustare , que foi eleito o melhor jantar do ano ;)
Celebramos a virada na praia de Copacabana como no ano anterior, assistindo ao último por do sol no Arpoador e ao fogo de artíficio e cumprindo o ritual de Iemanjá com as flores, a roupa branca e o mergulho no mar.
Tempos felizes e descontraídos que todos merecemos e nos encheram a alma para começar melhor 2014.

E como é habitual de forma saudável, desta vez com o ceviche bem fresco do livro da Patrícia e do Luís, o Erva uma vez. Já conhecem? O Tiago trouxe-o na mala e foi uma deliciosa descoberta, além das receitas agrupadas por ervas aromáticas, ainda traz ensinamentos sobre o cultivo, a manutenção, a colheita e a secagem. O tema, os ingredientes, o aspecto gráfico, a organização do livro e a praticidade das receitas, cativaram-me logo e sei que vou usá-lo bastante.

Ingredientes para 1
200 g de atum cortado às tiras
1 c. de sopa de coentros picados
1 malagueta/pimenta picada
sumo e raspa de uma lima/limão Tahiti
100 g de tomate cortado em cubos pequenos
flor de sal e pimenta preta moída

Preparação
Misturar todos os ingredientes e servir de imediato. Que rápido!
Plano B: Experimente acrescentar fruta como morangos ou ananás dos Açores.
nota- juntei rodelas finas de cebola roxa
Natal 2013



Catedral da Sé, Hotel Unique e loja em Embu das Artes









Paraty





Ilha em Paraty e Angra dos Reis

O último por do sol, confeitaria Colombo e Marius degustare
Miradouro de D. Marta [foto do André] e Praínha

Desejo-vos um ano com tudo a que têm direito, saúde, amor, amigos e dinheiro, que não resolvendo todos os problemas, nos ajuda a viver muito melhor :)

17.12.13

Sweet Sampa

Colecção de Natal 2013 da Anacravo, caixa com beijinhos da alegria, bolinho da amizade, bombons e panetone da paz
Num sábado de Novembro participei com o André no Sweet Flavor Tour de São Paulo. Durante 3 horas a Paulinha e o Eduardo guiaram, animaram e saciaram a nossa gula pelas ruas do bairro Jardins,  não  esquecendo o Kiu responsável pela hidratação. 
Com paragem e degustação em seis locais conhecidos por especialidades bem docinhas, o passeio leva-nos a pensar no Natal e em sugestões que irão ao encontro das "delicatessen" para os amigos gourmets.
Sorvetes de limão e chocolate negro
O ponto de encontro foi no Diletto. A história que contam da origem da empresa na Itália dos anos 20, onde o sr Vittorio Scabin fazia sorvetes artesanais com gelo e frutas frescas que ganharam fama é pura invenção.Uma estratégia de marketing desonesta que engana os consumidores. 
De seguida visitamos O chocolat du jour. Já com a decoração de Natal a loja impressiona pelo requinte no aspecto dos chocolates e das embalagens cuidadas.
Bombons de chocolate belga e colecção de Natal da Anacravo
Seguimos para a Livraria gourmet, onde as duas Anas da Anacravo, Adriana e Silvana nos esperavam. 
A Anacravo, doçaria afetiva produz beijinhos de forma artesanal. Mas não um beijinho qualquer, além da busca por matéria prima de excelência, foi reinventado com sabores exóticos do Brasil, o seu interior traz a surpresa de um recheio e as combinações são sublimes. 
Panetone da paz e Beijinhos da alegria


Da sua colecção de Natal 2013, cujo lema simbolizado pelo beija-flor "espalhe afeto com beijinhos", fazem parte bombons de chocolate belga no formato de beijo, um pequeno panetone recheado com cereja do norte [grumixama], um bolinho da amizade com castanha de Pará, além dos beijinhos de amburana. 
A Anacravo não tem loja física, apenas pontos de retirada de encomendas, que podem ser feitas por email [contato@anacravo.com.br] ou pelo telefone [11 95199-2085] e também faz entregas. 
Adoro este projecto que vi nascer e crescer pela paixão e determinação de duas amigas e não resisti a uma deliciosa cesta de Natal :)

A quarta paragem deu-se no Fina Nata uma boutique mignon de bem casado, o famoso doce de origem portuguesa que nesta casa  é tratado como uma jóia. Repleta de pequenos pormenores na decoração, o cliente tem à escolha uma diversidade de embalagens que faz deste doce um presente muito desejado. 

A novidade é a introdução de combinações inusitadas e o desvincular do conceito de doce de casamento.
Quase a terminar paramos na Conti Confetteria, com amêndoas tradicionais e sabores variados, como whiskey ou rosas.Todos os produtos são importados de Itália, desde os comestíveis até aos laços de embalagem. Achei curioso a valorização das amêndoas aqui já que as tradicionais se vendem em supermercados no meu país.


E terminamos em beleza no Rock candy, uma boutique de balas onde é possível assistir ao fabrico. Uma alegria contagiante atrás do balcão, de quem trabalha com gosto é o que se respira. Isso aliado ao colorido deste reino encantado aberto em 2012,  já faz as delícias de pequenos e graúdos.

3.10.13

Mercado Municipal de São Paulo

O famoso pastel paulista 
Foi o primeiro local que visitei na cidade, no dia seguinte à nossa chegada. Nestes dois anos, cada  vez que volto descubro algo novo. Encontro-o sempre lotado, seja fim de semana ou dia de trabalho, quando muitas pessoas aproveitam para almoçar no mezanino que suporta a área de restauração [construído neste milénio]. É onde se degusta a famosa sanduíche de mortadela com uma altura respeitável em camadas, ou se aprecia o pastel tão enraízado na cultura gastronómica paulista. Há recheios para todos os gostos e a massa fina e crocante convida ao chopp. 
Situado no centro da cidade na margem do rio Tamanduateí, o Mercadão como é conhecido pela população, veio substituir há 80 anos o mercado central que funcionava a céu aberto na 25 de Março. Começou por ser um espaço visitado por donos de restaurantes e comerciantes, hoje atrai turistas do mundo inteiro que fazem parte dos 30 mil visitantes diários e serve de ponto de encontro para os paulistanos.
Encontra-se quase tudo aqui numa diversidade de produtos nacionais ou importados, desde temperos e conservas, a bacalhau e enchidos/embutidos, mas o mais fascinante é a apresentação das frutas. Os comerciantes parecem competir entre si para tornar as bancas mais atractivas, as pirâmides de frutas cuidadosamente empilhadas proporcionam um espectáculo colorido e harmonioso. 
Não sendo o melhor local para comprar pela inflação que o número de turistas provoca, é um lugar emblemático da cidade, de visita obrigatória para quem chega. 
Nas redondezas do mercado existem locais de comércio intenso [lojas consecutivas] para conhecer a pé, como a avenida Mercúrio e rua de Santa Rosa, onde se concentram as lojas de cereais e sementes, o bairro do Brás com ruas de comércio por temas [madeiras, tecidos, couros etc], a famosa rua 25 de Março e outras como a Paula Souza conhecida pela Central do Sabor e os produtos para hotelaria. Subindo por São Bento, chegamos ao coração da cidade, onde edificações com história podem ser visitadas, como o Páteo do Colégio e a Sé de São Paulo.
O projecto do edifício que ocupa mais de um hectare, é do arquitecto e engenheiro Francisco de Paula Ramos Azevedo, responsável também pela Pinacoteca e Teatro Municipal.

30.7.13

Batatas bravas




Na semana passada, São Paulo registou a mais baixa temperatura dos últimos 50 anos. Bem agasalhada na rua suportei bem 6 º C e em casa? Se à falta de sismos não existem cálculos anti-sísmicos, que dizer do calor e frio em excesso ignorados no processo de construção? Paredes duplas com caixa de ar e caixilharia adequada munida de vidro duplo? O que é que é isso? Resta-nos então combater o frio passeando no shopping e consumindo confort food! Foi num desses dias frios que provei "patatas bravas" num restaurante de Vila Madalena onde fui fotografar. Em casa decidi fazer a receita do Tapas, mas percebi a tempo que não obteria o que me cativou: a crosta nas batatas e a abundância de molho. Lembrei-me então deste artigo e aproveitei as experiências da Felicity Coake, reduzindo apenas as quantidades, acrescentando alho e suprimindo o aioli. Uma experiência reconfortante na companhia de uma sopa e de tinto chileno, num jantar a dois com permissão para usar cachecol e sobretudo.

Ingredientes para 2
1 dente de alho esmagado
250g de batatas [usei pequenas novas]
4 c. sopa de azeite
1/2 cebola pequena picada
1/2 red chilli picado [malagueta] 
200g tomate picado [usei natural orgânico]
1/4 c. chá de açúcar 
1/4 c. chá de sal 
1/2 c. chá de paprika 
1c. sopa de vinagre de Jerez/Xerez 

Preparação
Pré aqueça o forno a 200ºC. Descasque as batatas e corte-as em pedaços. Coloque um tabuleiro no forno com duas colheres de sopa de azeite e quando estiver bem quente, retire, misture as batatas e asse por 45 minutos ou até ficarem crocantes e douradas.
Prepare o molho: coloque 2 colheres de sopa de azeite numa panela de fundo grosso em fogo médio e cozinhe a cebola e o alho, cerca de sete minutos até dourar. Junte a malagueta e cozinhe por mais alguns minutos. Em seguida adicione os tomates, o açúcar, o sal e a paprika e mexa bem. Deixe ferver e cozinhe em lume brando por 20 minutos, até ficar espesso e escuro. Retire e adicione o vinagre de xerez. Rectifique os temperos.
Retire as batatas do forno e polvilhe com sal,  misture com o molho e sirva.

2.12.11

Ceagesp


Visitei o CEAGESP da cidade de São Paulo num dia de varejão, a convite da Adriana que tive o prazer de conhecer quando cheguei ao Brasil.
Este entreposto comercial constituído por 13 unidades em todo o estado de São Paulo, cada uma similar ao MARL de Lisboa, abastece os mercados do mesmo estado.
A unidade de São Paulo situa-se na Vila Leopoldina e lá podemos econtrar peixe, carne, frutas, legumes, flores e plantas a preços em conta, com a confiança e orientação das cotações diárias do atacado, que podem ser consultadas no site
Apesar de praticar um comércio de atacado ou grossista, também organiza varejões, ou seja a venda ao público em quantidades menores.
Existem bancas de produtos orgânicos e a maior feira de flores do país tem lugar aqui, onde mais de mil produtores expõem numa área de 2 hectares. Adorei este sector onde tenciono voltar para comprar alguns arbustos e trepadeiras. 
Outra descoberta que me deixou radiante foi a existência de enchidos portugueses uma raridade por aqui, há de carne, morcelas e farinheiras.Fica a dica para algum português desesperado como eu :)
Ah! e o estacionamento é gratuito, facto não muito comum nesta cidade.

Horário do Varejão
Sábados: 6h às 12h30 
Domingos: 7h às 13h –entrada pelo portão 3
Quartas-feiras: 14h às 22h –entrada pelo portão 7