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7.9.15

Bolo de café, nozes e rum

Uma cirurgia e as férias adiaram o bolo aromático imaginado com café. Nada melhor que o tempo para esculpir ideias. As combinações surgiram e até a imagem [ocorrida ao fotografar uma cachoeira]. Mas o que me levou à cozinha foi o modo de preparo que vi no Joy the Baker. Usando apenas a skillet de 24 cm e o fouet a blogger faz um bolo de banana.
Assa em 15 minutos ou menos , consoante o forno e presta-se a outras combinações ao sabor dos dias de preguiça. A fórmula seguinte funcionou muito bem.

Ingredientes
1/2 chávena [xícara] de manteiga
1 chávena de açúcar mascavado
2 ovos pequenos
1 c. de sopa de rum
1 c. chá de canela
2 c. de café solúvel
1 c. de chá de baunilha
2 chávenas de farinha com  fermento
1 c. de café de fermento
1 punhado de nozes partidas
30 g de chocolate amargo raspado com uma faca

Preparaçãoe
Ligue o forno a 180ºC.
Leve uma frigideira de ferro fundido a lume médio e derreta a manteiga. Junte o açúcar, misture e em seguida retire do lume. Mexa e deixe arrefecer um pouco.
Adicione os ovos inteiros batendo na frigideira com o fouet, depois o rum, a canela, o café e a baunilha e misture tudo.
No final adicione a farinha e o fermento e envolva com cuidado. Junte as lascas de chocolate e algumas nozes à massa e espalhe as restantes por cima.
Leve ao forno quente durante 15 minutos, ou até a massa estar cozida mas húmida. Sirva na skillet.

Não aumente as quantidades ou terá dificuldade de misturar a massa dentro da frigideira.
Retire o bolo ainda húmido.


E a propósito de café as imagens que se seguem foram captadas na Bolsa do Café em Santos. O bonito edifício data de 1922, quando Santos era a maior praça de café no mundo. À época os grãos eram comercializados por correctores desta bolsa, cuja chancela era garantia de qualidade. 
Hoje é um museu que nos revela como funcionou a produção e comercialização do café e a sua influência econômica e social. 
No interior existe uma cafeteria onde é possível degustar cafés de lotes variados.
Clarabóia com vitral de Benedito Calixto na Sala dos Pregões 
Confeccão de sacas e equipamento de escritório original

26.1.15

Panna cotta de côco e rum com maracujá

O coqueiro predomina na paisagem. Existe até uma estrada do Côco que liga Salvador à Praia do Forte, paralela à Costa dos Coqueiros. Foram os portugueses que os trouxeram da India e deram-se tão bem que estão por todo o lado. Compramos o fruto às dezenas e só aproveitamos a água e a polpa, mas a casca e a fibra são utilizadas no artesanato, na agricultura em mantas geotexteis, adubo e substratos, na construção civil e na industria automóvel.
A água sacia e refresca e é a base do nosso sumo matinal. Depois de aberto, com uma colher raspamos a polpa branca que comemos, tostamos ou com ela preparamos leite de coco.
Para obter leite de coco artesanal basta triturar num robot, 1 volume de polpa e metade de água e coar de seguida. O leite é grosso, perfumado e aromático sem comparação com o industrializado das garrafas à venda. Também se pode trazer ralado do mercado com este método que filmei aqui. Como produto fresco que é, pode ser congelado. Confesso-me viciada neste sabor tão suave, mas tão rico e já substituí muitas vezes leite de vaca por leite de coco. 
Quando vi esta panna cotta [fingida] no blogue da Ana, com rum e maracujá, antevi um óptimo resultado. Uma sobremesa leve com o equilíbrio perfeito entre o doce do leite de côco e a acidez da polpa de maracujá. 

Ingredientes
400 ml de leite de coco
200 ml de leite[usei iogurte natural]
3 folhas de gelatina
100 g de açúcar
2 c. de sopa de rum [usei anejo]
maracujá fresco [usei o amarelo azedo]


Numa panela leve ao lume o leite de côco, rum e acúcar.
Hidrate as folhas de gelatina em água gelada. Quando levantar fervura, retire do lume, acrescente a gelatina e mexa para dissolver.
Verta a mistura para taças ou copos e leve ao frigorífico. Antes de servir decore com a polpa do  maracujá.

8.5.14

Banana cake

É sempre um prazer participar no Dorie às sextas. Gosto do conceito, das mentoras e da "boa onda" do grupo aberto. Existem regras como em tudo na vida, mas sem imposições naquele equilíbrio perfeito inerente à palavra passatempo. Sinto a liberdade de participar se conseguir ou me apetecer e a certeza do bom acolhimento. Como um filho em cada regresso a casa.
A Mena sempre atenta lembrou-me, li a receita e confirmei o que me dissera: valeria a pena. É semelhante a uma antiga que copiei de uma folha solta para aqui. Nesta cozinha todos gostamos de bolo de banana com especiarias e o da Dorie de massa super fofa não fugiu à regra. Amanhã será dia de visitas e teremos mais bananas maduras para um novo bolo.

Ingredientes
2 2/3 chávenas de farinha de trigo
1 1/4 c. de chá de bicarbonato de sódio
1/2 c. de chá de sal
1/2 c. de chá de noz-moscada, ralada no momento
170 gr [12 colheres de sopa] de manteiga sem sal à temperatura ambiente
1 chávena de açúcar amarelo ou açúcar mascavado/mascavo
3/4 chávena de açúcar branco
2 ovos grandes, de preferência à temperatura ambiente
1 1/2 c. de chá de extracto de baunilha
2 c. de sopa de rum ou de Malibu
1 1/2 - 1 3/4 chávenas de bananas muito maduras, esmagadas [cerca de 4 bananas]
1/2 chávena de leite de coco não açucarado
1 chávena de coco ralado, de preferência tostado 

Centre um tabuleiro o forno e pré-aqueça a 175ºC. Unte com manteiga duas formas circulares de 23 cm com 5 cm de altura [usei uma de 12 cups], polvilhe com farinha e sacuda o excesso. Coloque a forma sobre uma base para biscoitos.
Misture a farinha, o bicarbonato, o sal e a noz-moscada.
Com uma batedeira de pé, de preferência com a pá [paddle attachment], ou com a batedeira manual numa taça grande, bata a manteiga até ficar cremosa. Adicione os açúcares e bata em velocidade média durante uns minutos, acrescentando em seguida os ovos um a um e batendo bem entre cada adição. 
Junte em seguida o rum e o extracto de baunilha. A massa ficará sedosa. Diminua a velocidade e acrescente as bananas, o que fará com que a massa talhe [o que não tem problema, já que irá ficar bem com os restantes ingredientes]. Ainda em baixa velocidade, acrescente os ingredientes secos e os líquidos alternadamente: a mistura da farinha em 3 vezes e o leite de coco em 2 vezes, comece e acabe com os ingredientes secos. Misture apenas até estar tudo incorporado. Com uma espátula de borracha, envolva suavemente o coco. 
Coloque a massa na forma e leve ao forno 45 minutos ou até o bolo apresentar tom castanho-dourado profundo. Deverá começar a despegar-se do lado na forma e uma faca inserida no centro deverá sair seca. Transfira o bolos para uma grade e deixe arrefecer durante cinco minutos. Desenforme e inverta para outro tabuleiro até ficar à temperatura ambiente. [Tradução de Susana Figueiredo]

7.3.11

Lady in red

Vermelho é cor, energia, paixão, amor, poder, elegância, orgulho, liderança e.....baton! Palavras que também  caracterizam e simbolizam a Mulher, tema da revista Chocolate de Março para quem desenvolvi esta receita.
Mesmo longe (com um pé na Ásia e outro na Europa) quis marcar a data com esta cor vibrante.

Ingredientes para 2 taças
50 g de rum
180 g de morangos
sumo de 2 limas
20 g de açúcar
2 morangos para decorar
Gelo picado
Preparação
Triture os morangos com o açúcar num robot de cozinha. Adicione o sumo das limas, o rum e distribua pelas taças. Junte o gelo picado e decore com os morangos.

6.7.08

Flognarde de Abacaxi




Hoje trago uma sobremesa das Caraíbas :) 

Ingredientes para 4 a 6
500 g de abacaxi 
3 ovos 
50 g de açúcar
2 colheres de sopa de rum escuro (anejo)
300 g de leite 
1 colher de café de açucar baunilhado/1 vagem de baunilha 
20 g de farinha
1 pitada de sal
Preparação
Com a ajuda de utensílio proprio descasque o abacaxi. Divida cada rodela em 8 pedaços, coloque numa taça juntamente com o rum e reserve. Ligue o forno, temperatura 200º. No copo da Thermomix introduza a farinha, sal, açucar, ovos e leite. Programe 3 minutos, temperatura 80º, velocidade 2 1/2. Escorra o rum do abacaxi e junte a este preparado. Se optou pela vagem de baunilha retire-a. Num pirex disponha a fruta a cobrir o fundo e regue-a com a mistura anterior. Leve ao forno durante 30 minutos ou até ficar dourado. Sirva morno ou frio. Polvilhe com açucar.

Nota-Conheci-a por Clafoutis mas alterei o nome para Flognarde que parece ser a designação correcta.