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26.1.15

Panna cotta de côco e rum com maracujá

O coqueiro predomina na paisagem. Existe até uma estrada do Côco que liga Salvador à Praia do Forte, paralela à Costa dos Coqueiros. Foram os portugueses que os trouxeram da India e deram-se tão bem que estão por todo o lado. Compramos o fruto às dezenas e só aproveitamos a água e a polpa, mas a casca e a fibra são utilizadas no artesanato, na agricultura em mantas geotexteis, adubo e substratos, na construção civil e na industria automóvel.
A água sacia e refresca e é a base do nosso sumo matinal. Depois de aberto, com uma colher raspamos a polpa branca que comemos, tostamos ou com ela preparamos leite de coco.
Para obter leite de coco artesanal basta triturar num robot, 1 volume de polpa e metade de água e coar de seguida. O leite é grosso, perfumado e aromático sem comparação com o industrializado das garrafas à venda. Também se pode trazer ralado do mercado com este método que filmei aqui. Como produto fresco que é, pode ser congelado. Confesso-me viciada neste sabor tão suave, mas tão rico e já substituí muitas vezes leite de vaca por leite de coco. 
Quando vi esta panna cotta [fingida] no blogue da Ana, com rum e maracujá, antevi um óptimo resultado. Uma sobremesa leve com o equilíbrio perfeito entre o doce do leite de côco e a acidez da polpa de maracujá. 

Ingredientes
400 ml de leite de coco
200 ml de leite[usei iogurte natural]
3 folhas de gelatina
100 g de açúcar
2 c. de sopa de rum [usei anejo]
maracujá fresco [usei o amarelo azedo]


Numa panela leve ao lume o leite de côco, rum e acúcar.
Hidrate as folhas de gelatina em água gelada. Quando levantar fervura, retire do lume, acrescente a gelatina e mexa para dissolver.
Verta a mistura para taças ou copos e leve ao frigorífico. Antes de servir decore com a polpa do  maracujá.

27.8.13

Doce de kumquats e maracujá

Diana Henry no seu livro Salt sugar smoke descreve-o como uma espécie de marmelada exótica que guarda para as tostas e fica sempre com pena quando termina. Bastou prová-lo com estes crepes para saber que o voltarei a fazer, apesar do trabalho e do tempo. 
Reduzi muito o açúcar e coei metade da polpa de maracujá para descartar algumas sementes, os que usei são os amarelos daqui tamanho XXL [e as sementes proporcionais]. 

Ingredientes para 2 unid de 500 ml
800 g de kumquats maduros
sumo de 5 laranjas/300 ml
sumo de um limão pequeno
10 maracujás roxos maduros[usei 3 amarelos grandes]
900 g de açúcar [usei 360 g]

Preparação
Lave os kumquats  com uma escova, corte-os em fatias finas descartando alguns caroços e
coloque-os numa panela com o sumo de laranja e limão. 
Corte ao meio os maracujás, retire a polpa e as sementes de cada um deles e junte aos kumquats.
Leve a panela ao lume e depois de ferver, reduza e coza até os frutos se apresentarem macios.Tape a panela e guarde até ao dia seguinte.
Adicione o açúcar e leve novamente ao lume, mexendo um pouco para dissolver. Deixe ferver e quando as bolhas acalmarem, sinal de que a mistura está mais espessa e pesada, passe com a colher de pau no fundo do tacho raspando, se este ficar visível estará pronto [com o termometro 104,5ºC].
Deixe arrefecer e coloque nos frascos esterilizados. Usando todo o açúcar da receita original e selando com disco de papel vegetal, terá a validade de um ano.

29.5.13

Pavlova

Despindo-me do sentimento egoísta de só confeccionar sobremesas do meu agrado, decidi fazer uma pavlova para o Miguel, apreciador de suspiros.Como auto-motivação imaginei logo uma mesa com cores de pavlova, onde ela reinasse. Provei-a receosa mas fui surpreendida, primeiro pela leveza da textura e depois pelo fenómeno que não ocorreu: a rejeição das papilas gustativas a tudo o que é demasiado doce. As natas sem adição de açúcar e o maracujá atenuam a doçura e o resultado é uma sobremesa bem fresca.
A receita está neste livro oferta da Carlota no meu 1º aniversário com sol, calor, mar, piscina, suquinhos e caipirinhas qb [e dias felizes em Búzios]. E por falar em aniversários, vou ali enrolar a torta de Azeitão prometida ao aniversariante de hoje, o André. Amanhã será a vez do Tiago, obviamente não poderei fazer-lhe um bolo, mas como mãe saberei compensá-lo.

Ingredientes
4 claras de ovo
220g de açúcar em pó
1/2 c. café de extrato de baunilha
3/4 c. café de vinagre [usei limão]
300 ml de natas montadas em chantilly [usei 200ml]
250 g de morangos cortados ao meio
60 ml de polpa de maracujá 

Preparação
Aqueça o forno a 130°C. Coloque uma folha de alumínio untada sobre o tabuleiro. Trace um circulo com 18cm de diâmetro sobre a folha [virei um prato com este diâmetro e marquei com uma caneta]Bata as claras em neve firme.Junte o açúcar aos poucos sem parar de bater. Adicione o extrato de baunilha e o vinagre. Quando obtiver um merengue denso coloque no papel de alumínio limitado pelo circulo e com a ajuda da espátula comece a moldá-lo, alisando de baixo para cima e desenhando sulcos nesse sentido, como nesta foto do instagram.Leve a cozer 1h 1/2 [demorou 1h e 10 minutos]. Desligue o forno e deixe arrefecer completamente com a porta entreaberta. Corte uma tampa pequena no topo da pavlova e recheie com chantilly [usei um saco de pasteleiro para não a partir mais]. Decore com morangos e polpa de maracujá.

5.1.12

Smoothie tropical

Despertei com sol e calor neste primeiro dia do ano no meu novo país. 
A bebida energética não foi planeada, encontrei polpa no congelador e à falta de outros ingredientes para o pequeno almoço resolvi usá-la. Juntei açúcar para atenuar  o sabor do maracujá amargo.

Ingredientes para 2
100 g de polpa de maracujá
100 g de polpa de acerola
100 g de polpa de cajú
400 g de água
Açúcar mascavado a gosto.

Preparação/Thermomix
Coloque todos os ingredientes no copo da máquina e triture na velocidade 7 durante 20 segundos. Distribua pelos copos.

6.10.11

Bavaroise de maracujá

O meu regresso ao Brasil coincidiu com a entrega do contentor estacionado em Santos desde inicio de Agosto. Armazenou as nossas mobílias e demais pertences durante 4 meses (a travessia demora apenas 16 dias).Coincidiu também com a mudança do apartamento para a casa que escolhemos, numa zona verde afastada do bulício de São Paulo. 
Foram duas árduas semanas de limpezas, reparações, pinturas e arrumações e de muita felicidade por construirmos um novo lar :)
A internet está instalada e após algumas alterações na intensidade da corrente a cozinha já funciona.
Enquanto o trabalho prossegue publico a bavaroise que fiz para satisfazer 2 requisitos: o gosto do Miguel por este fruto e o trabalho para a revista Chocolate.

Ingredientes para 10 unidades
6 ovos
5 folhas de gelatina incolor


2 colheres de sopa de Maizena
250g de leite
140g+2 colheres de sopa de açúcar
200 g polpa de maracujá
1 maracujá fresco
natas ou iogurte(opcional)

Preparação
Junte as gemas, 140g de açúcar, a maizena, leite e a polpa numa panela e leve ao lume.
Quando a mistura engrossar, retire do lume e adicione a gelatina hidratada, mexendo bem para dissolver. Deixe arrefecer.
Bata as claras em castelo firme, junte a colher de sopa de açúcar e volte a bater.
Junte o preparado anterior às claras e envolva.
Deite nas taças onde irá ser servido e leve ao frio algumas horas.
Prepare a calda com a polpa de um maracujá:retire as grainhas com a ajuda dum passador e leve ao lume a polpa obtida e uma colher de sopa de açúcar até formar uma calda fraca. Misture as grainhas e mexa para incorporá-las na calda.
Coloque em cada taça uma colher de sobremesa de iogurte ou natas batidas e termine espalhando a calda.Sirva frio.

Usei o maracujá azedo muito diferente do que aparece em Portugal, a casca é amarela, tem o tamanho de uma laranja e o sabor como se adivinha é mais ácido.

16.7.11

Frutas do Brasil

São Paulo  megacidade de contrastes, edifícios antigos lado a lado com arranha céus, helicópteros, sem-abrigo, lamborghinis e ferraris, motoboys, muitos pesados, muita poluição, zonas verdes e muito, muito  trânsito.

De formas variadas com sabores e aromas  intensos, doces, ácidos, polpa macia ou dura, as frutas e legumes  brasileiros têm sido as estrelas da minha recente cozinha. A abóbora, o caqui chocolate, o limão (lima em Portugal) e a papaia, trouxe-as do Pão de Açúcar de Alphaville. O abacaxi, o ingá e o maracujá  vieram de Manaus na bagagem do Miguel.
É todo um mundo novo por descobrir.... Aqui onde moro a terra é vermelha como o pôr do sol que contemplo  da  varanda do 22º piso no apartamento temporário. 
Ah e a comida é fabulosa!Mas dessa falarei depois....

Muito obrigada pelos  vossos  gentis comentários  no post anterior :)